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Perguntas Frequentes

A Unidade de Apoio à Implementação de Cidades Saudáveis desenvolve parcerias com diferentes setores de gestão pública, instituições e setores sociais, nos âmbitos nacional e internacional, visando apoiar processos e projetos de elaboração, implementação, monitorização e avaliação de políticas públicas. A nossa atuação é fortemente pautada nos princípios e valores democráticos que promovam a equidade, a participação e inclusão social, que fomentem a intersetorialidade, o desenvolvimento local e ampliem a ocupação do espaço público e a autonomia dos sujeitos envolvidos – comunidades, gestores, pesquisadores, lideranças, profissionais, outros.

A UAICS tem como missão contribuir para a ampliação de ações que visem a Promoção da Saúde. Neste sentido, a sua atuação compreende:

  • Realizar estudos e ampliar a troca de experiências na área de Promoção da Saúde;
  • Apoiar municípios, comunidades e organizações que queiram adotar os princípios da Promoção da Saúde e Cidades Saudáveis em políticas públicas, programas e ações, fornecendo respaldo técnico na condução de projetos.
  • Construir processos de capacitação na área de Promoção da Saúde prioritariamente para autarcas, gestores, profissionais e lideranças para apoiá-los no desenvolvimento de projetos que objetivem a melhoria da saúde e qualidade de vida nas cidades, escolas, comunidades, entre outros;
  • Conhecer o território e as questões sobre as quais se pretende intervir, possibilitando aprimorar políticas públicas e modelos de gestão, além de criar novos instrumentos e estratégias para a implantação de ações na Promoção da Saúde.
  • Elaborar propostas de intervenções que estabeleçam diagnósticos, tomada de decisões, planeamento e elaboração de projetos, numa perspectiva integrada e participativa de forma a fortalecer todos os envolvidos.
  • Fomentar iniciativas de Monitorização e Avaliação de políticas, modelos de gestão e projetos para mensurar a efetividade das ações no domínio da promoção da saúde.

A promoção da saúde, ao considerar a “saúde’ no seu amplo conceito, como uma produção social, apresenta-se como um mecanismo de fortalecimento e implantação de uma política integrada e participativa que faz dialogar as diversas áreas e setores do governo e da sociedade construindo uma rede de compromissos e de co-responsabilidade, organizada para atuar sobre as determinantes sociais que incidem sobre as condições de vida e saúde.

A Promoção da Saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das comunidades para controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo bem-estar fisico, mental e social, o indivíduo ou o grupo devem estar aptos a identificar e realizar as suas aspirações, a satisfazer as suas necessidades e a modificar ou adaptar-se ao meio. Assim, a saúde é entendida como um recurso para a vida e não como uma finalidade de vida.

A saúde é um conceito positivo, que acentua os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas.

Em consequência, a Promoção da Saúde não é uma responsabilidade exclusiva do setor da saúde, pois exige estilos de vida saudáveis para atingir o bem-esta

Uma Cidade Saudável é aquela na qual prevalece um forte compromisso das autoridades, comunidades e outros atores sociais de procurar permanentemente melhorias na qualidade de vida da população. Para tanto, preconiza-se a adesão aos princípios da participação social, intersetorialidade, sustentabilidade e equidade na gestão das políticas públicas, associada ao fortalecimento do espaço público, que é o espaço do encontro de saberes, experiências, desejos e juízos acerca de valores e ações necessários ao desenvolvimento humano.

Equidade não significa igualdade. O princípio da equidade deverá nortear as políticas de saúde pública, reconhecendo necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o impacto das diferenças. A equidade evidencia-se no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados. Objetiva-se, com este princípio, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenças sociais e deve atender a diversidade.